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O problema da normalização dos desenhos no sector da pré-fabricação se poe hoje de forma urgente porque não existindo regras escritas e padronizada não só dentro deste segmento, mas também em cada empresa, o risco de erro é ainda num nível relativamente elevado. O uso de ferramentas computacionais mais ou menos complexas levou à elaboração de técnicas de representação que facilitam o desenho de artefatos nas fichas de produção, em total conformidade com as normas e exigências do sistema de qualidade de cada empresa.

OS REQUISITOS NORMATIVOS E O SISTEMA DE QUALIDADE
As normas ISO 9000 identificam o padrão de referência e o sistema de verificação a fim de obter a Certificação de Qualidade para todas as organizações que fornecem produtos e / ou serviços. A Certificação de Qualidade é dirigida a quem produze e como produze, não o que ele produz, e por este motivo é de grande importância a aptidão atribuída a organização da produção. Qualidade, como é entendido nas regras, não mais se relaciona com produtos e serviços, mas entidades, processos, atividades, organizações e as relativas combinações. É de responsabilidade da administração escolher o caminho da qualidade, não só para uma maior competitividade no mercado, mas também para equipar a mesma organização com uma estrutura em que estão definidas as responsabilidades, as linhas de autoridade e as inter-relações de acordo com as quais realizar a própria atividade. A política de qualidade de uma organização é brevemente descrita no Manual de Qualidade, que é essencial para obter a certificação: as instruções contidas nele podem transformar os conhecimentos individuais, muitas vezes subjetivos, em patrimônio da empresa porque constituem uma grande parte do know-how.
Dos organismos de planejamento O modelo ISO 9000 estabelece um controle lógico e racional das própria atividades com base no princípio da verificação contínua; a fim de realizar o monitoramento dos processos produtivos é necessário identificar as características constantes de uma atividade e codificá-las: em uma atividade de serviços como é o planejamento, essas constantes param nos critérios pelos quais trabalhar. Neste contexto, a informação de retorno é utilizada para controlar se o serviço realizou ou menos os pedidos e, se necessário, ajustar a trajetória. O projeto é o resultado do planejamento e, portanto, o produto de uma Unidade de Planejamento (UP); a verificação do Sistema de Qualidade refere-se à organização da UP, que garante ao cliente, não a qualidade técnica em si, mas a capacidade da UP de controlar todo o processo de projeto. Porque aconteça o Controle do projeto, a UP tem que ativar um processo de gestão das suas atividades, atribuindo a cada um deles a responsabilidade e os recursos adequados e qualificado, deve definir as interfaces entre os grupos de trabalho, deve criar uma rede de comunicação bem gerida e gravada e uma série de revisões que atenda as necessidades do projeto e seu planejamento. O monitoramento das atividades do projeto permite criar uma série de estatísticas para temporizar cada etapa, assim que possa ser tomada como referência e dar uma resposta rápida para o cliente em termos de tempo; também é possível detectar uma série de erros recorrentes ou acidentais e contrasta-los com medidas corretivas imediatas.

 

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS
Os anos de consultoria passados em empresas de pré-fabricados na Itália e no exterior nos permitiram viver muito perto da realidade deles e perguntar a nós mesmos porque existem sistemas de representação tão diferentes, não só entre as diversas empresas, mas também internamente a elas. Ao contrário do que acontece no setor mecânico, onde se desenvolveu um sistema de notação que permite a transmissão de dados e produtos de todo o mundo, nesta área cada projetista adota seu próprio método de representação, emprestado de suas próprias experiências e sua formação. Se considerarmos também a grande mudança que ocorreu nos últimos anos no setor de produção, onde os trabalhadores têm menos qualificação e menos experiência, e frequentemente são estrangeiros de vários países, há uma necessidade de fornecer as informações sempre mais claras, completas e organizadas de forma simples e legível. As empresas também maduraram a necessidade de otimizar seus recursos e produtos, concentrando-se mais sobre a racionalização do projeto; a primeira resposta a estas condições de mudança dentro da empresa está localizada no sistema de qualidade, que levou a reorganização do know-how para recoloca-lo de volta nos procedimentos previstos no Manual da Qualidade e que permanece disponível para todos os operadores através do Manual Técnico. Estes dois manuais são integrados enquanto o Manual Técnico contém as regras para o projeto, produção, transporte e montagem, o Manual da Qualidade contém uma lista de todos os tipos de documentos que a estrutura da Unidade de Planejamento produz e a forma e conteúdo destes. Acontece, além disso, que sempre mais frequentemente as empresas compram de outros produtores alguns artefatos: a necessidade de fornecer todas as informações, especialmente do projeto, mais uma vez ressalta a necessidade de ter um único sistema de representação que permita a transmissão rápida dos dados de projeto, com a consequente vantagem de evitar muitos erros. Em fim está crescendo o problema da manutenção do edifício por pessoal externo que não vêm das empresas produtoras de pré-fabricados: a utilização de um único sistema de representação facilita grandemente este tipo de intervenção. A partir desses pressupostos, tendo desenvolvido um sistema automatizado para projetar as estruturas pré-fabricadas, nos estabelecemos um sistema de convenções gráficas relativamente ao layout das placas de produção, ao dimensionamento do sistema e à gestão das informações a serem incluídas neles. Nós temos escolhido para representar os artefatos em duas folhas de produção, um de carpintaria que contem todas as informações relacionadas com o jato e um das armaduras a serem alocadas para o departamento de armaduras, algumas vezes fora da empresa, e pra ser usado também para o posicionamento da gaiola na cofragem. As guias têm alguns elementos em comum a partir do tamanho da folha A3 usado na dimensão horizontal, que permite uma escala de representação constante e perfeitamente legível, pela posição da cártula, de algumas tabelas e pela presença de todos os pontos de vista do artefato. Este layout é o resultado de amplas discussões que tiveram lugar não só entre os projetistas de várias empresas, mas também com o feedback direto dos trabalhadores da produção, os usuários desses projetos: por exemplo, o código que identifica o artefato foi colocado “à prova de dedo”, ou seja, em um ponto onde você não pode escondê-lo com os dedos enquanto você olha o desenho. A cártula contém todas as informações relacionadas com o artefato: a cofragem de trabalho, o seu tamanho, os materiais de produção e a sigla ou acrônimo que o diferencia dos outros é não só no papel, mas também no projeto arquitetônico. Na tabela estão presentes todas as vistas do artefato e o sistema de dimensionamento foi otimizado de forma a não duplicar informações e respeitar uma lógica constante para todos os tipos de artefatos. As informações de cada artefato estão contidas principalmente nas tabelas de resumo organizadas por assunto, inserções, levantamento, apressamento, armaduras, redes, e
complementadas por uma série de referências ao Manual Técnico específico de cada empresa que completa os dados necessários para a produção e para a conformidade com os procedimentos contidos no Manual da Qualidade.

Maurizio Frasani, CSG Engineering, Itália Enrico Dassori, Professor, vicediretor DSA, Universidede de Studi di Genova, Itália